Situada ao norte do Estado do Paraná e conhecida por suas extensas áreas verdes, Maringá é uma das poucas cidades do Brasil que tem árvores floridas durante o ano todo. Totalmente planejada com largas avenidas e muitas praças, atualmente Maringá é considerada uma das cidades mais arborizadas e limpas do Brasil.
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Catedral de Maringá |
Altar da Catedral |
Construída com uma moderna arquitetura sobre espelhos d'água, tem em destaque belos vitrais. Concluída em 1972, no topo da Catedral há mirante com 84 metros de altura, mas para chegar até lá prepare-se para enfrentar 463 degraus.
Calçadão
O maior movimento está no centro da cidade, principalmente numa grande praça chamada de "Calçadão". Além de criar um belo cenário, as árvores oferecem sombra para quem caminha pela praça onde se sente um puro, fresco e agradável.
No calçadão e imediações da catedral é realizado a cada ano o Encontro de carros antigos, que reúne colecionadores de vários lugares. Quem gosta de carros fica fascinado. São centenas de carros dos mais variados modelos, dos clássicos aos esportivos e de diferentes épocas.
Campeonato Sul-Brasileiro de Balonismo
Outro evento que já se tornou tradicional em Maringá e que atrai um grande público é o Campeonato Sul-Brasileiro de Balonismo. Durante o evento os balões enfeitam e dão um lindo colorido aos céus de Maringá. Nesse ano o campeonato foi realizado de 25 a 27 de outubro, porém com poucos balões.
Durante o dia, os balões partiram de diversos pontos da cidade para cumprir as tarefas determinadas pela organização. O show à parte ficou por conta do Night Glow, com os balões ascendendo e apagando ao som de uma trilha musical, como se fossem lâmpadas gigantes iluminando a noite. A grande expectativa para os pilotos é o Mundial de Balonismo que está previsto para ser realizado no Brasil em julho 2014.
Parques
Há diversos parques e dezenas de bosques, sendo alguns no centro da cidade, como o Parque Ingá, o Horto Florestal e um amplo bosque, que são os lugares preferidos para o lazer, as caminhadas e diversão das crianças.
Ipê amarelo no campus da Universidade |
Ipê rosa no canteiro central de uma avenida |
Quando a Imperatriz Michiko do Japão esteve em visita à cidade, ela teria se emocionado com a beleza de um ipê roxo carregado de flores e teria reverenciado a árvore símbolo do Brasil.
Esse gesto foi muito significativo para o povo da região, que tempos depois dedicou-lhe uma homenagem nomeando o ipê roxo como Árvore da Imperatriz, tornando-se o Marco Imperial da cidade.
Esse gesto foi muito significativo para o povo da região, que tempos depois dedicou-lhe uma homenagem nomeando o ipê roxo como Árvore da Imperatriz, tornando-se o Marco Imperial da cidade.
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Parque do Japão |
A cidade tem acentuada influência da cultura japonesa. O Parque do Japão foi criado com a intenção de preservar a cultura japonesa e aproximar os moradores da região com os costumes japoneses, através dos diversos eventos artísticos, culturais e esportivos.
O parque é uma extensa área de preservação ambiental, tendo um ginásio para a prática de artes marciais, lanchonete, quiosques, lagos com carpas e monumentos. Outras construções estão sendo planejadas, para dar aos visitantes a impressão de estar na terra do sol nascente.
Templo Budista
Semelhante aos templos japoneses, o templo de Maringá foi construído com uma técnica de encaixe que dispensa o uso de pregos e parafusos.
Tem em seu interior detalhes que mostram a beleza e encantamento do oriente. O templo é dedicado à religião Jodo-Shu e tem finalidades religiosas, culturais e filantrópicas.
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Santuário N. S. Fátima |
Na cidade há também outras igrejas católicas, como a Capela de Nossa Senhora de Fátima que foi construída pelo Monsenhor Pedro Tanaka. A pitoresca gruta possui telas e imagens vindas do Japão, Taiwan e Portugal. As paredes são decoradas com cerâmicas e representa a influência do povo japonês em Maringá.
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Gruta Nossa Senhora de Lourdes |
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Mesquita islâmica |
Nas imediações da gruta existe uma Mesquita, que é um templo de oração dos muçulmanos da região. Com características tipicamente islâmicas, o templo tem um alto minarete e uma cúpula com um símbolo da lua crescente que é o símbolo do islamismo no Paraná.
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Igreja São Bonifácio |
Capela Santa Cruz |
Na época da construção da cidade, os moradores mandaram construir a Capela Santa Cruz. É a capela urbana mais antiga da cidade e faz parte do patrimônio histórico. Feita de madeira, um detalhe interessante são as antigas caixas coletoras de notas e moedas nas laterais da capela. Em seu interior estão belas imagens e quadros sacros, alguns provenientes da Espanha.
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Museu Cesumar |
A casa do Pioneiro retrata os hábitos e as casas dos antigos colonos, com móveis antigos, vitrolas e utensílios.
A Trulha Cafeeira retrata todas as fases de produção do café até a colheita. No moderno prédio principal, há salas de multimídia e uma sala de cinema 3D, onde se pode assistir uma apresentação do filme de um vôo sobre a cidade.
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Teatro Reviver |
A cidade é tão nova que ainda existem pessoas que participaram da colonização da cidade e relatam como a cidade cresceu devido às plantações do café, chamado na época "o ouro verde".
Dizem que os primeiros moradores da cidade tinham o costume de fazer uma festa para cada casa concluída, animando as festas ao som de sanfona, violão e pandeiro.
O serviço de alto falante funcionava o dia inteiro transmitindo músicas e notícias de utilidade pública. Dentre as diversas lendas da cidade, uma delas diz que na época da construção da cidade, os operários entoavam uma canção popular da época que dizia: Maringá... Maringá... Daí surgiu o nome da cidade, que posteriormente ganhou o título de "Cidade Canção".
A seda de Maringá
E quem achava que seda pura só vem da China, tem uma bela surpresa quando descobre que Maringá e outras cidades próximas produzem o casulo do bicho-da-seda. O Estado do Paraná é o maior produtor de casulos de bicho-da-seda do país e o Brasil é o quarto maior produtor mundial de fios de seda crua, sendo o único produtor de fio de seda em escala comercial no Ocidente.
Produzida pelos chineses há quase 5.000 anos, a seda era destinada principalmente para confeccionar as roupas da nobreza do Império Chinês. Segundo o pensador Confúcio, em 2640 a.C. quando a Imperatriz Hsi-Ling-Shi tomava uma xícara de chá, um casulo do bicho da seda teria caído em sua xícara de chá fervente.
O processo foi mantido no mais alto sigilo, até que os europeus desvendaram o mistério. O Imperador Romano Justiniano enviou alguns monges à China, que trouxeram ovos do bicho-da-seda em sua bagagem. Assim Constantinopla tornou-se o primeiro centro de seda da Europa, tendo posteriormente disseminado para todos os continentes.

A sericultura é realizada em diversas propriedades rurais do Vale da Seda, onde é mantida uma enorme plantação de amoras. Segundo um produtor, as lagartas devem ser alimentadas até 5 vezes por dia até ela não se alimentar mais. A partir dessa fase, a largata é colocada em engradados onde produz um casulo em volta de si.
Cada casulo pode render vários metros de seda, que é um dos tecidos mais cobiçados do mundo. A cor natural da seda é perolada e o interessante é que a tintura é feita com pigmentos de ingredientes naturais, como cebola, erva mate, pinhão, carvão, sementes, frutos, raízes, folhas etc.
Das mãos de senhoras da região rural saem peças artesanais que são verdadeiras jóias e já chegaram até às lojas de famosas grifes na França. Um tour detalhado permite conhecer as mais variadas fases do trabalho com a seda, da fiação à tintura, secagem e tecelagem. Conheça mais sobre fiação artesanal de seda em Maringá no site w.ocasulofeliz.com.br