A Samaúma é uma árvore frondosa, considerada sagrada para os antigos povos “Maias” e os que habitam as florestas. Pertence às famílias bombacáceas e dizem que é nativa da América do Sul e África, onde atinge a desproporcional altura de setenta metros. É comum que se destaque no meio das demais, como as castanheiras, atingindo 35 a 45 m. Sua copa ocupa uma enorme extensão porque seus ramos horizontais são longos e abundantes.
A Samaúma é tida como a "Mãe da Floresta" pela altivez e pelo que se constitui. Chamam-na também de barriguda; sumaúma; samaumeira ou sumaumeira. Admirada por sua beleza natural, pelos mistérios que a cercam e pelas propriedades medicinais inexploradas, está ligada às coisas da natureza.
Na Amazônia, onde se encontra em extinção, dá o seu nome a cinco ilhas fluviais: no Tocantins, no Tapajós, no Uaupés, a do Cuminá e a do Curuá. É o nome de dois lagos: um à margem do Amazonas e outro do Mamuru; e a duas cachoeiras, uma no rio Tiquié e outra, no Catrinâmi. É também o nome de um barco que faz ininterrupta comunicação, entre as famílias relacionadas às diversas "samaúmas" dessa extensa região.
De gênero muito variado chega a possuir mais de um cem de espécies, típica de várzea, de pantanais e matas alagadas, talvez, por isso, conhecida por algumas singularidades, como o armazenamento de água em seu tronco. Influenciada pelas fases da lua, há ocasiões que a água existente no interior da Samaúma desloca-se para a copa ou raízes. O movimento das águas no seu interior produz ruídos, que o caboclo chama de "estrondos", podendo se ouvir ao longe na floresta. Os povos da floresta costumam utilizar sua água quando estão com sede e longe de outros mananciais.
Consta que é milenar e de enorme tradição. Apresenta uma peculiaridade com relação aos pequenos animais como saguis, bicho preguiça que ao perceberem que estão expostos aos ataques de aves predadoras procuram a proteção das frondes das samaúmas.
Essa árvore gera uma paina sedosa e macia, extremamente, leve e espessa que envolve as sementes. Elas se mantêm intimamente agregadas como se para resguardá-las e ao estarem prestes a germinar, a paina tangida pelo vento, arrasta-as para longe, espalhando-as, semeando-as, por uma área de raio muito amplo e, em contato com a terra brotarão para o engrandecimento e a perpetuação da espécie.
A fibra é industrializada para enchimento de colchões, almofadas e coletes salva-vidas, isolante térmico e acústico para câmaras frigoríficas e aviões. A madeira considerada leve e fácil de manusear é explorada para industrialização de compensado, de polpa de papel, de embarcações fluviais, para a fabricação de brinquedos e maquetas.
De acordo com a medicina popular, dizem que o chá da sua casca é um remédio muito poderoso, capaz de fazer mulheres engravidarem. Conforme antigos seringueiros, existem igarapés-mirins mantidos pela Samaúma, na época da seca. Segundo eles, suas raízes de tão profundas, atingem o lençol freático. Dessa forma, capta água no interior da terra e a espalha pela superfície, tal como uma bomba, preservando esses charcos, e fontes perenes. Realmente, as raízes superficiais cobrem um raio de mais de trezentos metros tendo por centro o seu tronco e quando ela estronda libera a água do caule para o solo regando as plantas que estão ao seu alcance durante a estiagem.
Samaúma, para muitos, simboliza a imortalidade. Na prática, além de dar guarida e proteger pequenos animais, ela é o traço de união, de correspondência, de contato de ligação, de aproximação e de harmonia entre muitos entes das selvas que se sentem bem sob sua fronde, tendo um destaque de nobreza e uma grandeza própria dos seres raros e majestosos da natureza.
A Samaúma é tida como a "Mãe da Floresta" pela altivez e pelo que se constitui. Chamam-na também de barriguda; sumaúma; samaumeira ou sumaumeira. Admirada por sua beleza natural, pelos mistérios que a cercam e pelas propriedades medicinais inexploradas, está ligada às coisas da natureza.
Na Amazônia, onde se encontra em extinção, dá o seu nome a cinco ilhas fluviais: no Tocantins, no Tapajós, no Uaupés, a do Cuminá e a do Curuá. É o nome de dois lagos: um à margem do Amazonas e outro do Mamuru; e a duas cachoeiras, uma no rio Tiquié e outra, no Catrinâmi. É também o nome de um barco que faz ininterrupta comunicação, entre as famílias relacionadas às diversas "samaúmas" dessa extensa região.
De gênero muito variado chega a possuir mais de um cem de espécies, típica de várzea, de pantanais e matas alagadas, talvez, por isso, conhecida por algumas singularidades, como o armazenamento de água em seu tronco. Influenciada pelas fases da lua, há ocasiões que a água existente no interior da Samaúma desloca-se para a copa ou raízes. O movimento das águas no seu interior produz ruídos, que o caboclo chama de "estrondos", podendo se ouvir ao longe na floresta. Os povos da floresta costumam utilizar sua água quando estão com sede e longe de outros mananciais.
Consta que é milenar e de enorme tradição. Apresenta uma peculiaridade com relação aos pequenos animais como saguis, bicho preguiça que ao perceberem que estão expostos aos ataques de aves predadoras procuram a proteção das frondes das samaúmas.
Essa árvore gera uma paina sedosa e macia, extremamente, leve e espessa que envolve as sementes. Elas se mantêm intimamente agregadas como se para resguardá-las e ao estarem prestes a germinar, a paina tangida pelo vento, arrasta-as para longe, espalhando-as, semeando-as, por uma área de raio muito amplo e, em contato com a terra brotarão para o engrandecimento e a perpetuação da espécie.
A fibra é industrializada para enchimento de colchões, almofadas e coletes salva-vidas, isolante térmico e acústico para câmaras frigoríficas e aviões. A madeira considerada leve e fácil de manusear é explorada para industrialização de compensado, de polpa de papel, de embarcações fluviais, para a fabricação de brinquedos e maquetas.
De acordo com a medicina popular, dizem que o chá da sua casca é um remédio muito poderoso, capaz de fazer mulheres engravidarem. Conforme antigos seringueiros, existem igarapés-mirins mantidos pela Samaúma, na época da seca. Segundo eles, suas raízes de tão profundas, atingem o lençol freático. Dessa forma, capta água no interior da terra e a espalha pela superfície, tal como uma bomba, preservando esses charcos, e fontes perenes. Realmente, as raízes superficiais cobrem um raio de mais de trezentos metros tendo por centro o seu tronco e quando ela estronda libera a água do caule para o solo regando as plantas que estão ao seu alcance durante a estiagem.
Samaúma, para muitos, simboliza a imortalidade. Na prática, além de dar guarida e proteger pequenos animais, ela é o traço de união, de correspondência, de contato de ligação, de aproximação e de harmonia entre muitos entes das selvas que se sentem bem sob sua fronde, tendo um destaque de nobreza e uma grandeza própria dos seres raros e majestosos da natureza.
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