segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Carnaúba dos Dantas, cidade de castelo e lendas





Carnaúba dos Dantas no Rio Grande do Norte pertence à região do Seridó, nome que vem do hebraico "Ceri-toh" já que a região teve forte influência judaíca na formação da população. Da carnaúba se extrai a cera, uma planta que existia em abundância nas terras que pertencia à família Dantas, tendo originado daí o nome da cidade: Carnaúba dos Dantas.








Serra da Rajada/Monte do Galo: A Serra da Rajada é o cartão postal que pode ser vista logo na chegada à cidade. Conta uma lenda que há um tesouro em seu interior. A bela Pedra do dinheiro, de formato curioso e à entrada da cidade, também guarda a lenda de que um carneiro de ouro que aparecia sobre ela prenunciava tesouros enterrados por ancestrais.

Devido a muitas lendas antigas, que remontam ao início da colonização do Vale, dizem que sempre se ouvia o canto de um galo no monte, por isso se tornou conhecido como Monte do Galo.

Tido como o maior santuário religioso do Seridó paraibano e potiguar, o Monte do Galo foi inaugurado em 1928 tendo como padroeira Nossa Senhora das Vitórias cuja imagem foi doada por Pedro Dantas, um dos idealizadores do Cruzeiro. A subida do santuário é feita através de uma via sacra, tendo sido transformado em local de constantes peregrinações e romarias.








Castelo Di Bivar: No alto de uma colina às margens da rodovia surge um castelo que lembra as antigas construções medievais, mas na verdade o Castelo Di Bivar é uma imitação de um castelo renascentista francês. Sendo de propriedade particular, é necessário agendar com antecedência um horário para visitar o castelo.

Erguido em 1984, a obra está inacabada e o nome do castelo é uma homenagem ao filme El Cid. Após assistir ao filme, o proprietário José Ronilson Dantas se sentiu atraído pelo estilo medieval, que resultou na construção do castelo. Conhecido em toda a região, tornou-se uma das principais atrações turísticas do Seridó potiguar.








Sítios arqueológicos: A cidade desperta grande interesse histórico devido aos seus mais de 80 sítios arqueológicos, um dos mais importantes da América do Sul em pinturas ruprestres.

Na caatinga seridoense estão importantes sítios arqueológicos, sinais inequívocos de uma cultura ancestral. Os indígenas chamavam de “itacoatiara” as pedras com letreiros, desenhos, riscos e figuras geométricas encontradas nas rochas e cavernas do sertão.


 

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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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