Ao sul do Maranhão, a Chapada das Mesas é um surpreendente cenário de formações rochosas em forma de mesa que deram o nome à chapada. Ainda pouco explorada, a chapada tem uma rara beleza natural que encanta a quem gosta de viagens cheias de aventura, cachoeiras, trilhas e paisagens extraordinárias.
Carolina: Às margens do Rio Tocantins, a cidade de Carolina, também conhecida como paraíso das águas, é o ponto de partida para a maioria dos passeios. Na cidade há agências de turismo que disponibilizam guias que conhecem toda a região, além de pousadas. A cidade é candidata para ser uma das rotas do Rally dos Sertões de 2012.
O Rio Tocantins é um dos maiores rios do Brasil que divide os estados do Maranhão e Tocantins, onde além da pesca reserva lindos cenários principalmente o pôr-do-sol quando é visto de Carolina. As praias do Tocantins são bem conhecidas e, apesar de estar do outro lado do rio, são conhecidas como praias de Carolina que aparecem na época da estiagem de junho até o final do mês de agosto.
Chapada das mesas: Abrangendo as cidades de Carolina, Estreito e Riachão, o Parque Nacional da Chapada das Mesas guarda santuários ecológicos únicos.
São 160.000 hectares com inúmeras espécies de plantas e animais onde só se chega usando veículos tracionados que percorrem as trilhas empoeiradas.
Numa caminhada de fácil acesso perto de Carolina, está o Morro do Portal ou Portal da Chapada com uma fenda na rocha que permite uma visão panorâmica dos morros em forma de mesa e de toda região.
Cada morro da chapada tem um nome característico devido ao seu formato: Morro do Chapéu, Morro do Dedo, Morro do Gavião, Morro do Macaco e muitos outros que formam cenários de muita beleza que enfeitam o percurso de várias cachoeiras.
O Morro das Figuras é uma parede rochosa com inscrições esculpidas e pintadas por antigos povos que viveram na região. Arqueólogos acreditam que foram feitos pelos índios craôs descendentes dos tupis-guaranis.
São 22 rios que cortam a região e inúmeras cachoeiras que formam piscinas naturais, grutas e cavernas. No imaginário popular povoam muitas lendas e estórias a respeito do aparecimento de discos voadores sobre as águas das cachoeiras, além de outras lendas.
Na direção de Riachão há duas preciosidades: o Poço Azul e o Encanto Azul. A transparência da água reflete os tons azulados das cavernas de formação calcária. É um dos locais mais paradisíacos da Chapada e de indescritível beleza.
Trilhas levam a inúmeras cachoeiras, como a Cachoeira da Pedra Caída que despenca de 50 metros de altura e produz um ruído ensurdecedor. O cenário é inacreditável quando a luz da manhã penetra no canion cercado de bromélias e arbustos. No imaginário do povo local, as águas que caem da Cachoeira da Pedra Caída são afrodisíacas.
Na Ilha dos Botes, que existia nas proximidades de Carolina, realizou-se durante alguns anos o "Festival Fora do Tempo". Carolina foi escolhida por ser a porta para um complexo de cachoeiras e santuários ecológicos. O evento tinha o objetivo de resgatar o sentimento de integração do ser humano à natureza e utilizava da magia do local para celebrar a chegada de um novo ano a cada 25 de julho.
Essa data tem origem nos antigos Maias que tinham conhecimentos científicos, arte e concepção do espaço-tempo. Seu principal legado à humanidade foi o Tzolkin ou o Calendário Sagrado dos Maias baseado nos ciclos lunares que formam 13 meses de 28 dias cada. São 52 semanas de 7 dias, totalizando 364 dias.
Faltando 1 dia para completar o ano, esse dia era chamado "Fora do tempo" e era dedicado à paz, à arte, à harmonia e liberdade. O calendário é também, de certa maneira, uma religião, cada um dos dias tem diversas influências divinas, de deuses e arquétipos que contribuem para a compreensão desses dias.
Existe muita matemática dentro do calendário sendo fundamental para o entendimento do destino. O estudo do calendário consiste, basicamente, em acompanhar os dias e viver sem ansiedade e sem esperar resultados imediatos. Recentemente pesquisadores descobriram um calendário mais antigo com 17 ciclos o que termina com a lenda de que o mundo iria acabar no 13º ciclo em dezembro 2012.
Essa data tem origem nos antigos Maias que tinham conhecimentos científicos, arte e concepção do espaço-tempo. Seu principal legado à humanidade foi o Tzolkin ou o Calendário Sagrado dos Maias baseado nos ciclos lunares que formam 13 meses de 28 dias cada. São 52 semanas de 7 dias, totalizando 364 dias.
Faltando 1 dia para completar o ano, esse dia era chamado "Fora do tempo" e era dedicado à paz, à arte, à harmonia e liberdade. O calendário é também, de certa maneira, uma religião, cada um dos dias tem diversas influências divinas, de deuses e arquétipos que contribuem para a compreensão desses dias.
Existe muita matemática dentro do calendário sendo fundamental para o entendimento do destino. O estudo do calendário consiste, basicamente, em acompanhar os dias e viver sem ansiedade e sem esperar resultados imediatos. Recentemente pesquisadores descobriram um calendário mais antigo com 17 ciclos o que termina com a lenda de que o mundo iria acabar no 13º ciclo em dezembro 2012.
Celebrado ao longo dos últimos 18 anos, o "Day Out of Time" ou "Dia Fora do Tempo" tornou-se um festival sincronizado em todo o mundo, onde a criatividade humana na Terra está em sintonia para um novo tempo no calendário das 13 Luas e 28 Dias. Por isso os organizadores do festival escolhem um final de semana mais próximo do "Dia Fora do Tempo" com o mesmo intuito de celebrar a vida, promover a arte, louvar a natureza e seus eternos valores.
É uma oportunidade de desligar-se do caos cotidiano e conectar-se ao que a vida tem de mais belo e mágico para oferecer. Em sua primeira edição, o festival propôs unir natureza e tecnologia em um ambiente simples, mas bem elaborado e integrado com o cenário natural.
O festival reuniu uma programação cultural e terapêutica com oficinas de arte, apresentações folclóricas e circenses, incluindo a sabedoria dos índios e rituais xamânicos, massoterapia, meditação, Yoga, Tai Chi, apresentação de filmes, palestras e debates sobre astrologia e outros assuntos numa integração com a natureza.
Os Maias consideravam o dia 25 de julho como uma grande oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, libertar do que já não tem sentido, agradecer por tudo foi recebido inclusive os momentos menos bons, pois eles também são aspectos importantes na nossa aprendizagem e evolução como seres humanos cuja essência é espiritual.
Também era considerado como o dia do Perdão, quando recomeçava um novo ciclo com o nascimento astronômico de Sirius, que se eleva no horizonte juntamente com o Sol trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando os nossos corpos sutis, principalmente o emocional. Muitos acreditam que seguindo este calendário mudaremos a nossa frequência e entraremos no tempo real da harmonia e da paz, onde o tempo deixa de ser dinheiro para ser arte.
Um comentário:
OlÁ!
Passei por aqui em busca de informações sobre a Serra da Piedade e acabei viajando por esses belos lugares divulgados por você.
Também sou de BH.
Postar um comentário