A histórica cidade de Alcântara no Maranhão convive com o passado distante e o futuro tecnológico. Embora pareça estar parada no tempo com seus casarões e monumentos do passado, em Alcântara está o Centro de Lançamento de foguetes destinada a realizar missões de lançamentos de satélites. A base é considerada uma das melhores do mundo por sua localização geográfica e estar a 2 graus da linha do Equador.
O Centro de Lançamento de Alcântara - CLA está localizado na península separada do continente pela baia de Cumá e a baía de São Marcos. Região isolada e de restrito crescimento urbano, o CLA foi instalado numa área de segurança dentro de padrões internacionais. É o único centro espacial da América Latina depois de ter substituído o centro de lançamentos de Natal. Na Casa de Cultura Aeroespacial estão as maquetes de foguetes lançados na Base de Alcântara.
O acesso mais rápido a Alcântara é por barco vindo de São Luis. Descendo do barco no Porto do Jacaré, a ladeira leva ao coração da cidade. Fundada a partir de um povoado em 1648, Alcântara mantém muitos vestígios do seu passado, como o Pelourinho decorado com as armas do antigo Império, local onde eram chicoteados os escravos. Instalado no Largo quadrangular cercado de casarões, as centenárias árvores compõem o conjunto das ruinas da Igreja São Matias e o prédio da Prefeitura que foi uma prisão no século 18.
Considerada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Alcântara é conhecida por suas ruinas, igrejas e grande acervo histórico e cultural. No local moravam ricos barões nos séculos 17 a 19, tendo sido uma das cidades mais ricas do Maranhão mas que entrou em decadênia após a libertação dos escravos. O acervo do Museu histórico mostra a opulência que a cidade usufruiu naquela época.
Algumas antigas residências que pertenceram aos barões ainda exibem marcas da ostentação, como sacadas de ferro, mirantes e azulejos trazidos de Portugal. Dizem que os casarões eram feitos em dois andares para que os barões pudessem ver os navios que chegavam da capital São Luís.
Andar pelas tranquilas ruas calçadas de pedra é retornar ao período colonial do Brasil. Chamada de Casa do Imperador, a construção inacabada do século 17 na verdade é um prédio que estava sendo construído para hospedar o Imperador Dom Pedro II mas que nunca foi a Alcântara para frustração dos barões e construtores que abandonaram a obra.
Um dos locais interessantes é a Igreja e Convento do Carmo, um conjunto construído pelos padres carmelitas em 1665. No altar tem mais de cem anjos esculpidos em talha dourada. A Igrejinha de Nossa Senhora do Desterro - a igreja dos sinos no largo do desterro, tem uma magnifica vista para a Baía de São Marcos e a Ilha do Livramento.
Na Ilha do Livramento há uma pequena capela com a imagem da Virgem Maria. Diz uma lenda que alguns pescadores se refugiaram na ilha numa noite de tempestade. Em meio à escuridão, eles viram aparecer uma pequena luz que os guiava. Subitamente a luz desapareceu. No dia seguinte eles descobriram uma gruta na encosta de um morro com a imagem da santa. Eles apanharam a imagem e a levaram para a Igreja matriz porém misteriosamente, por três vezes, a imagem retornou para a gruta da Ilha do Livramento.
A elegância e a riqueza que Alcântara viveu durante seu apogeu são relembradas a cada ano durante a Festa do Divino Espírito Santo, uma das manifestações culturais mais famosas. Alguns afirmam que a tradição teria vindo para a cidade através de açorianos que aportaram na região durante os anos de 1615.
Na Casa do Divino estão os paramentos da Festa do Divino que tem duração de 15 dias. Durante a festa são distribuídos gratuitamente doces e licores. Um doce típico de Alcântara é o chamado "doce de espécie" feito de trigo e coco.
Cidade de clima muito quente, as praias de Alcântara tem águas escuras porém permitem banhos refrescantes além de boas caminhadas na areia. A Praia da Baronesa, de areia fina e cercada por falésias, é a mais frequentada. Itatinga é outra praia de areias claras e que se estende por 5 km.
A Ilha do Livramento, em frente à cidade, é desabitada e tem praias desertas, trilhas e um bar que funciona nos finais de semana. Os barcos partem do Porto do Jacaré e a travessia tem duração de 15 minutos. A partir de Alcântara pode-se realizar passeios por igarapés e visitar ilhas como Cajual, onde estão sendo descobertos valiosos fósseis.
Com caminhos de madeira acima dos alagados, é possível fazer uma caminhada em um ambiente incomum e ver a revoada dos Guarás, pássaros vermelhos que habitam toda a área de mangue do Maranhão. Os Guarás nascem com a pena branca mas se tornam vermelhos devido à sua alimentação no mangue.
Os guias para o Siriguejo, prática de andar sobre as raízes do mangue, subir em árvores e passar por obstáculos naturais, mistura movimentos de montanhismo que exige muita agilidade.
O Centro de Lançamento de Alcântara - CLA está localizado na península separada do continente pela baia de Cumá e a baía de São Marcos. Região isolada e de restrito crescimento urbano, o CLA foi instalado numa área de segurança dentro de padrões internacionais. É o único centro espacial da América Latina depois de ter substituído o centro de lançamentos de Natal. Na Casa de Cultura Aeroespacial estão as maquetes de foguetes lançados na Base de Alcântara.
O acesso mais rápido a Alcântara é por barco vindo de São Luis. Descendo do barco no Porto do Jacaré, a ladeira leva ao coração da cidade. Fundada a partir de um povoado em 1648, Alcântara mantém muitos vestígios do seu passado, como o Pelourinho decorado com as armas do antigo Império, local onde eram chicoteados os escravos. Instalado no Largo quadrangular cercado de casarões, as centenárias árvores compõem o conjunto das ruinas da Igreja São Matias e o prédio da Prefeitura que foi uma prisão no século 18.
Considerada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Alcântara é conhecida por suas ruinas, igrejas e grande acervo histórico e cultural. No local moravam ricos barões nos séculos 17 a 19, tendo sido uma das cidades mais ricas do Maranhão mas que entrou em decadênia após a libertação dos escravos. O acervo do Museu histórico mostra a opulência que a cidade usufruiu naquela época.
Algumas antigas residências que pertenceram aos barões ainda exibem marcas da ostentação, como sacadas de ferro, mirantes e azulejos trazidos de Portugal. Dizem que os casarões eram feitos em dois andares para que os barões pudessem ver os navios que chegavam da capital São Luís.
Andar pelas tranquilas ruas calçadas de pedra é retornar ao período colonial do Brasil. Chamada de Casa do Imperador, a construção inacabada do século 17 na verdade é um prédio que estava sendo construído para hospedar o Imperador Dom Pedro II mas que nunca foi a Alcântara para frustração dos barões e construtores que abandonaram a obra.
Um dos locais interessantes é a Igreja e Convento do Carmo, um conjunto construído pelos padres carmelitas em 1665. No altar tem mais de cem anjos esculpidos em talha dourada. A Igrejinha de Nossa Senhora do Desterro - a igreja dos sinos no largo do desterro, tem uma magnifica vista para a Baía de São Marcos e a Ilha do Livramento.
Na Ilha do Livramento há uma pequena capela com a imagem da Virgem Maria. Diz uma lenda que alguns pescadores se refugiaram na ilha numa noite de tempestade. Em meio à escuridão, eles viram aparecer uma pequena luz que os guiava. Subitamente a luz desapareceu. No dia seguinte eles descobriram uma gruta na encosta de um morro com a imagem da santa. Eles apanharam a imagem e a levaram para a Igreja matriz porém misteriosamente, por três vezes, a imagem retornou para a gruta da Ilha do Livramento.
A elegância e a riqueza que Alcântara viveu durante seu apogeu são relembradas a cada ano durante a Festa do Divino Espírito Santo, uma das manifestações culturais mais famosas. Alguns afirmam que a tradição teria vindo para a cidade através de açorianos que aportaram na região durante os anos de 1615.
Na Casa do Divino estão os paramentos da Festa do Divino que tem duração de 15 dias. Durante a festa são distribuídos gratuitamente doces e licores. Um doce típico de Alcântara é o chamado "doce de espécie" feito de trigo e coco.
Cidade de clima muito quente, as praias de Alcântara tem águas escuras porém permitem banhos refrescantes além de boas caminhadas na areia. A Praia da Baronesa, de areia fina e cercada por falésias, é a mais frequentada. Itatinga é outra praia de areias claras e que se estende por 5 km.
A Ilha do Livramento, em frente à cidade, é desabitada e tem praias desertas, trilhas e um bar que funciona nos finais de semana. Os barcos partem do Porto do Jacaré e a travessia tem duração de 15 minutos. A partir de Alcântara pode-se realizar passeios por igarapés e visitar ilhas como Cajual, onde estão sendo descobertos valiosos fósseis.
Com caminhos de madeira acima dos alagados, é possível fazer uma caminhada em um ambiente incomum e ver a revoada dos Guarás, pássaros vermelhos que habitam toda a área de mangue do Maranhão. Os Guarás nascem com a pena branca mas se tornam vermelhos devido à sua alimentação no mangue.
Os guias para o Siriguejo, prática de andar sobre as raízes do mangue, subir em árvores e passar por obstáculos naturais, mistura movimentos de montanhismo que exige muita agilidade.
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