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domingo, 4 de setembro de 2011

Nucleo Celso Ramos, o pedacinho do Japão no Brasil



No coração de Santa Catarina, a cidade de Frei Rogério é uma das maiores colônias japonesas do sul do Brasil. A cultura japonesa está em toda a cidade: no artesanato, na dança, nas vestimentas, na delicadeza das flores de cerejeira e nas várias festas ao longo do ano, como a Undokai entre abril e maio e a Enguei-Kai entre julho e agosto.







Mas é em Setembro que a cidade se torna florida, principalmente no Parque Sakura, onde acontece o Festival da Florada ou Sakura Matsuri, quando as cerejeiras trazidas do Japão florescem e perfumam a cidade. O próximo festival acontece dia 04 setembro 2011.





Durante o festival, apresentações de danças, artes marciais, música e a cerimônia do chá resgatam as tradições japonesas além do buffet nas festas que oferecem Yakisoba, Yakimeshi Tempura e outros pratos. No galpão principal há venda de doces típicos, conservas e artesanato.







O Parque Sino da Paz é uma homenagem aos sobreviventes japoneses da Segunda Guerra Mundial. No monumento existe um sino de bronze que pesa mais de 40 kg e tem mais de 400 anos, que foi um presente do governo do Japão para o Brasil e ganhou este local especial na colônia japonesa.

Em todo o mundo só existem três sinos deste tipo: um está na sede da ONU, outro em Hiroshima e este que está em Frei Rogério. Todos os anos em ocasiões especiais, como no dias 06 e 09 de agosto datas que marcam a destruição de Hiroshima e Nagasaki, é realizada a cerimônia da badalada do sino.



Os imigrantes japoneses são dedicados fruticultores e em parceria com agrônomos japoneses desenvolveram em Frei Rogério a matriz da pêra Nashi, considerada a pêra mais suculenta do mundo. Atualmente produzem também caqui, maçã, nectarina e pêssego.



A Casa Octogonal, batizada de Yumedono, significa “casa dos sonhos” onde a cada realização de um sonho idealiza-se concretizar outros sonhos e assim sucessivamente, o que explica os oito lados. No topo há uma porunga, que representa a realização de sonhos impossíveis. Segundo o ditado japonês, “é impossível sair um cavalo de dentro de uma porunga”, daí o sentido de realização do que é impossível. A porunga tornou-se também um símbolo da colônia japonesa do Núcleo Celso Ramos.






Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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