quinta-feira, 21 de novembro de 2019

BH 9 - Pampulha



Pampulha

Com uma grande lagoa artificial, circundada por belas e modernas residências,  o conjunto arquitetônico da Pampulha tem destaque pelas ousadas formas das construções de sua época. O complexo foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer na década de 1940, que na época desafiou a monotonia da arquitetura contemporânea.






Uma dessas construções Iate Clube, que foi inaugurado em 1943 tendo uma construção a forma de um barco que se lança pelo espelho d’água em meio a belos jardins feitos pelo paisagista Burle Marx.  Próximo ao Iate está o Centro de Informações turísticas.





Igreja São Francisco de Assis

A obra que tem mais destaque é a Capela de São Francisco de Assis, considerada a obra-prima do conjunto que foi inaugurada em 1945. A partir dessa época permaneceu 14 anos proibida de qualquer celebração religiosa devido ao seu formato, que não foi aceito pelas autoridades eclesiásticas da época.






Conhecida como Igrejinha da Pampulha, do seu projeto participaram importantes expoentes da arte brasileira, como Cândido Portinari, Ceschiatti e Burle Marx. Ao lado da igrejinha está o Parque Guabanara, que possui muitos brinquedos para as crianças. 





Museu de Arte da Pampulha

O museu é um dos pontos turísticos mais famosos de Belo Horizonte. Construído em 1943 para trazer movimento à região da Pampulha, tão logo foi inaugurado atraiu muitos amantes de jogos ao cassino. Na época era conhecido como "Palácio de Cristal" e agitou a vida noturna da cidade, até que o jogo foi proibido no Brasil. 






Atualmente o MAP possui um acervo de 1.600 obras da Arte Contemporânea brasileira em variadas tendências artísticas. Nas imediações da Pampulha está o Museu da História da Inquisição, que tem amplo acervo em fotografias, biblioteca e documentos. Também pode-se conhecer os museus científicos da Universidade Federal de Minas Gerais. 





Casa do Baile

Situada numa pequena ilha artificial e ligada à orla por uma pequena ponte de concreto, a Casa do Baile com sua construção diferenciada pelas formas circulares e sinuosas foi no passado um dos principais salões de dança da cidade. 






Inaugurada em 1943 para ser um restaurante dançante, com apenas 5 anos de funcionamento a Casa do Baile foi desativada devido à proibição do jogo de cassino. Atualmente é um espaço para exposições de arte e local de seminários.





Parque Ecológico

Considerada como a segunda maior área verde pública da cidade, a Fundação Zoobotânica ocupa 144 hectares de mata do cerrado e engloba o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico e o Parque Ecológico.

Dentro da área do Parque Ecológico é possível conhecer diversas representações da flora, fauna e educação ambiental. Atividades educativas e passeios monitorados são feitos para as crianças visitantes e grupos de alunos de escolas.





Jardim Botânico

No Jardim Botânico há belos jardins com flores e suculentas, mas também estufas com representações da Mata Atlântica e caatinga, além de praças e jardins de plantas medicinais e aromáticas, bromélias e palmeiras.





Jardim Japonês

Junto à portaria principal do Zoológico encontra-se o Jardim Japonês, uma área com 5.000 m², onde existem diversos atrativos que representam a amizade entre o povo japonês e o Brasil. 

Inspirado nos jardins típicos do Japão, lá encontram-se espécies nacionais e asiáticas, como o pinheiro negro, a cerejeira que é um símbolo do Japão e muitas outras plantas interessantes. 






Assim como os demais jardins temáticos do Japão, seus elementos paisagísticos carregam uma simbologia muito significativa, relacionada a conceitos da filosofia zen-budista, que busca a naturalidade, a serenidade, a assimetria e a simplicidade.





As lanternas de pedra e de madeira iluminam o caminho que conduz à ponte, que representa a evolução para um nível superior em termos de amadurecimento e autoconhecimento. Há também a Casa de Chá, cujos ritos ensinam que a delicadeza dos gestos fala mais que mil palavras. 






No zoológico estão mais de mil animais de 223 espécies diferentes da Ásia, África e Europa. É possível conhecer um borboletário, que mostra o ciclo de vida das borboletas e um viveiro com dois mil exemplares de diversas cores.





Aquário Bacia do Rio São Francisco

Dentro do zoológico, um dos locais que chamam mais atenção é o Aquário Bacia do Rio São Francisco, cujos recintos foram ambientados de forma a representar o rio São Francisco, um dos mais importantes do Brasil. 

Considerado como o maior entre os aquários temáticos do Brasil, entre as 60 espécies de peixes como dourado, curimatã, piaus, cascudos, lambaris, mandis, piranhas, surubins e outros, mas também espécies exóticas como o  tamboatá.
 
Em sua infraestrutura há uma lagoa marginal, espaços de exposição lúdicos, jardins, laboratório, auditório e uma simpática lojinha. Um passeio imperdível para quem visita Belo Horizonte.





Mineirão / Mineirinho

O grande destaque da Pampulha é o Estádio Magalhães Pinto. Conhecido como Mineirão, nesse estádio serão recebidas as seleções provenientes da Colômbia, Grécia, Bélgica, Argélia, Argentina, Costa Rica e Inglaterra e depois as delegações que forem classificadas para a segunda fase da Copa do Mundo 2014. 






Cartão postal da Pampulha, o Mineirão passou por ampla ampliação e restauração, tendo ao lado o ginásio Mineirinho que é usado para outras modalidades esportivas e eventos artísticos. A Esplanada do Mineirão tem uma vista privilegiada para a Lagoa da Pampulha e nas dependências do estádio está o Museu Brasileiro de Futebol. 





Museu do Futebol

Quem quiser conhecer os bastidores do estádio, conta com monitores bilíngues que acompanham grupos de visitantes e prestam informações detalhadas e curiosidades sobre o estádio. Assim como todos os brasileiros, os belorizontinos são apaixonados por futebol e a rivalidade futebolística faz parte da cultura da cidade...





Universidade Federal de Minas Gerais

Junto ao Mineirão encontra-se o Campus da Universidade Federal de Minas Gerais, que é considerada uma das cinco melhores universidades da América Latina e a melhor do Brasil. Fundada em 1962 num terreno árido, em pouco tempo a cidade universitária se transformou num lindo bosque. 






Em seu canteiro central há uma longa fileira de Palmeiras Imperiais. Por todo o campus e no entorno da entrada existem mais de 120 espécimes de árvores frutíferas e outras, como os ipês que trazem um tom colorido ao campus.   






Oferecendo 91 cursos de graduação em diversas áreas do conhecimento, estima-se que 50.000 pessoas frequentem diariamente os diversos prédios da universidade. Na UFMG existe também alojamento para alunos, restaurantes, museus e quadra de esportes.    





Aeroporto da Pampulha

O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha, recebe apenas voos domésticos. Inaugurado em 1935, por muitos anos o aeroporto da Pampulha foi o principal da cidade. Porém, por estar inserido numa área urbana, muitos voos foram transferidos para o Aeroporto de Confins. 





Aeroporto de Confins

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, mais conhecido como Aeroporto de Confins, foi inaugurado em 1984 para receber os voos internacionais.  Atualmente é o quinto aeroporto mais movimentado do Brasil.

Apesar de estar mais distante do centro cidade, aumentando a distância a ser percorrida para quem chega ou sai de Belo Horizonte, a mudança trouxe mais conforto e segurança para tripulantes das aeronaves e passageiros. Ampliado em 2014, hoje o aeroporto oferece mais opções de serviços. 





Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais

No caminho para o Aeroporto de Confins encontra-se a Cidade Administrativa de Minas Gerais, que reúne a sede do governo e as secretarias de estado. Por muitos anos a Praça da Liberdade centralizou o funcionalismo público, até a sua transferência para a Cidade Administrativa. 






Construída em estilo moderno, os cinco prédios com fachadas em vidro se transformou numa obra tão espetacular, que agora surge como ponto turístico devido à sua beleza e imponência nas imediações do Aeroporto de Confins.





Palácio Tiradentes

O Palácio Tiradentes é o maior edifício suspenso do mundo: 1.080 cabos de aço sustentam a construção de quatro pavimentos. Com o espírito inovador e dinâmico, o Governador Aécio Neves transformou a Cidade administrativa numa verdadeira cidade, com lojas, correios, agências bancárias, serviços médicos, espaço para alimentação, estacionamento, lago e jardins. 




BH 8 - Savassi




Savassi 


Tradicional região de Beagá, a Savassi é sinônimo de arte, de muita badalação e das últimas tendências da moda. Sua fundação teve início em 1930, quando o italiano Amilcare Savassi estabeleceu uma padaria acabando por dar o seu nome à região da Savassi. 






Praça Diogo de Vasconcelos

O ponto central é a Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi. Seus ares europeus remete à mais sofisticada atmosfera parisiense, com quarteirões fechados para pedestres, mesas nas ruas, charmosos cafés e ótimas livrarias. 






À noite Savassi significa muita paquera e vida noturna agitada por muitos bares, restaurantes, boates e casas de shows. Alguns são animados por música ao vivo. Desse cenário fazem parte o Shopping Pátio Savassi e o Chevrolet Hall, um espaço usado para eventos artísticos e esportivos, feiras e exposições temáticas.






Além da Savassi há muitos outros locais badalados para o público jovem, como os bares e restaurantes do bairro Anchieta. Algumas boas opções são o Almanaque, Cia do Boi, Bar da Neca e Café do Carmo. 






Quem estiver animado pode embarcar no Bus Party, uma boate itinerante que roda por toda a cidade. Equipado com luzes neon, bar e música eletrônica, o ônibus passa pelos pontos mais badalados de BH. Há também animados pubs no bairro São Pedro. 

Na Avenida Raja Gabaglia tem como opção a Cervejaria Swingers e Cachaçaria Alambique, que são casas animadas para dançar.  

Quem prefere algo badalado, porém mais arrumadinho, tem várias opções no bairro de Lourdes, que tem barzinhos com mesas na calçada, pizzarias e restaurantes requintados. Alguns recomendados são o Tzé, Gonzaga, Maria de Lourdes e Chamego`s.





Festival de Comida de Buteco

Belo Horizonte possui 14.000 bares, que estão espalhados por vários pontos da cidade, por isso é conhecida como a "Capital Nacional do Boteco". Um evento anual que já se tornou tradicional na cidade é o "Festival Comida de Buteco".

A competição entre os bares da cidade serve de pretexto para visitar diversos bares e botecos da cidade. Os lugares mais badalados estão nas regiões da Savassi e dos bairros Anchieta, São Pedro, Carmo, Lourdes, Cidade Jardim, Santa Teresa e Pampulha.






BH 7 - Praça Raul Soares






Praça Raul Soares 

A Praça Raul Soares é uma das praças mais bonitas da cidade. Inaugurada em 1936,  seu principal atrativo é a fonte luminosa musical e o seu calçamento formando desenhos marajoaras.







No entorno da praça há várias construções consideradas patrimônio da cidade ou de importância para a cidadania, tais como o conjunto Governador Juscelino Kubitschek, chamado apenas de edifício JK, que já foi um dos prédios mais altos de Belo Horizonte.





Minascentro

Junto à praça está o Minascentro, um espaço cultural muito bonito que ocupa um quarteirão inteiro. 

Idealizado no início do século 20, na época teve a influência do estilo neoclássico o que resultou numa esplendorosa fachada. 

Devido à sua linda estrutura, nesse espaço há sempre grandes feiras, congressos, formaturas, seminários e festas. 






Interessantes são os nomes dos teatros do Minascentro, que são nomeados com nomes de pedras preciosas: Teatro Topázio, Teatro Granada, Teatro Turmalina, Teatro Esmeralda, Teatro Água Marinha e Teatro Pirita. As duas áreas de eventos são chamadas Jaspe e Safira, tendo ainda a Praça Cristal. 





Mercado Central

Para os belorizontinos o Mercado Central é bem mais do que um local de comércio de frutas, legumes, bebidas, brinquedos, carnes, flores e mais uma infinidade de produtos. 

Esse mercvado faz parte da cultura da cidade. Criado em 1929 ocupando inteiramente um quarteirão, cada cantinho tem a sua história que ajudam a contar a história da cidade. 








Produtos típicos de Minas Gerais, como pimentas, queijos e doces são encontrados em diversas barracas. Além do comércio o Mercado Central tornou-se um centro popular da cultura mineira e atração turística devido aos seus inúmeros bares. 






No estacionamento do mercado há uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima, a padroeira do mercado. E é essa mistura de religiosidade, tradição e cultura que fazem do Mercado Central um cantinho aconchegante de Belo Horizonte. 





Igreja Nossa Senhora de Fátima

Além da capela do mercado, há também a Igreja Nossa Senhora de Fátima. Situada na Praça Carlos Chagas, mais conhecida como Praça da Assembleia, a igreja originou de uma antiga capela. 






Erguida em 1992, essa igreja é considerada uma verdadeira obra de arte, sendo muito preferida pelos noivos que desejam ali celebrar seu casamento. 





Praça Carlos Chagas 

A Praça Carlos Chagas, mais conhecida como Praça da Assembleia, é uma das maiores praças de Belo Horizonte.  

Tendo um projeto paisagístico assinado por Burle Marx, esse é um lugar agradável e bonito, onde se destaca o Palácio da Inconfidência, onde funciona a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.  






O monumento 20 anos Diretas é composto pelos políticos Tancredo Neves, Ulisses Guimarães e Teotônio Vilela. Além de ser uma bela área verde para praticar caminhadas ou relaxar, há playground para as crianças e mesas para adultos jogar partidas de xadrez. À noite e em fins de semana a praça está sempre cheia, com crianças se divertindo.





BH 6 - Parque das Mangabeiras




Belvedere e Mangabeiras

O alto da avenida Afonso Pena é um dos lugares mais lindos de Beagá e onde estão os luxuosos bairros Belvedere e Mangabeiras. Marcados por elegantes mansões, no cruzamento com a avenida Bandeirantes está a Praça da Bandeira, local do Marco Cívico do Centenário da cidade.





Praça do Papa

Mais acima está a Praça do Papa, um marco do bairro que recebeu esse nome quando o Papa João Paulo II visitou a cidade e se encantou com o horizonte exclamando: "Que belo horizonte!".






Cercada por residências de alto padrão, da Praça do Papa tem-se uma belíssima vista da cidade. Bem ao lado da praça existe uma curiosa rua. Chamada de "Rua do Amendoin", embora esteja em declive, um carro parado e sem freio não desce pela rua, mas tende a voltar de ré...






Várias explicações folclóricas surgiram tentando explicar o fenômeno. Uma delas dizia que os carros se moviam devido à alta quantidade de minério de ferro existente no lugar, porém isso foi desmentido. Na verdade, trata-se de mera ilusão de óptica, mas muitos turistas se divertem com a experiência.





Palácio das Mangabeiras 

Acima da Praça do Papa o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador do estado e o Mirante, de onde tem-se uma vista panorâmica da cidade. E se uma imagem vale mais que mil palavras, não existe melhor lugar que o Mirante para entender o porquê do nome da capital. 





Mirante Mangabeiras

Lá do alto parece que a metrópole se torna imóvel para ser contemplada. Os arranha-céus já não parecem tão grandes e a lagoa da Pampulha se torna apenas uma pincelada na paisagem. E então, Belo Horizonte cabe em um só olhar...

 



Parque Mangabeiras 

Também no alto está o Parque do Mangabeiras, que é um dos lugares mais agradáveis da cidade. Localizado aos pés da Serra do Curral, o parque foi projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx tendo uma área de quase 3 milhões de metros quadrados e diversas nascentes. 




É um dos maiores redutos ecológicos da cidade. Estando a uma altitude de 1.000 metros, o local é arejado e possui muitas vegetações entre as quais se vê esquilos e micos saltitando. Trilhas, recantos naturais, quadras de esportes, playground e arena de teatro e shows fazem parte do cenário do parque.

Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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