Candelária, no estado do Rio Grande do Sul, além de uma bela paisagem que parece uma pintura, tem uma história interessante e muitas lendas. Na região viviam 6.000 índios da nação tupi guarani que tinham grandes rebanhos de bois, cabras e porcos. Isso atraiu a atenção dos bandeirantes que formaram uma expedição com a finalidade de aprisionar os índios e escravizá-los, além de tomar suas terras. Em 1636, numa batalha que durou 6 horas, os bandeirantes venceram e terminava um capitulo da história de Candelária.
Dois filhos de imigrantes alemães, João Kochenborger e Jacob Welsch, decidiram mudar para a Candelária em 1862 e construiram um aqueduto para transportar água até sua propriedade, onde a força da água movimentava um engenho de serra e um moinho de milho e trigo.
A obra arquitetônica de rara beleza sem similar no estado, mede 304 metros de comprimento e possui 79 arcos que são artisticamente e simetricamente distribuídos. Os milhares de tijolos empregados na obra foram feitos manualmente e hoje o aqueduto é um ponto turístico da cidade.
Devido à sua colonização, muitos alemães se mudaram para a cidade influenciando a cultura, onde é comum o idioma alemão e muitas bicicletas. A diversão na cidade é principalmente no Balneário Carlos Larger, a popular Prainha, um lugar agradável e descontraído. Mas quem tem espírito aventureiro pode banhar-se nas águas geladas da Cascata da Ferradura. Pouco conhecida e escondida em um vale, entre penhascos e matas, a cachoeira tem 52 metros de altura.
O Morro Botucaraí, conhecido como o Santo Cerro, é um dos morros isolados mais altos do estado, que além de belo é cercado de muitas lendas. O morro era adorado pelos indígenas tupi-guaranis que viviam ali e chamavam o morro de ybyty-caray que significa Monte Santo.
No final do século passado, viveu ali um eremita italiano que tinha a fama de curar enfermos. As virtudes milagrosas da flora do Botucaraí e da água cristalina que brota da rocha marcaram aquela gente simples que habitava a região. Até hoje o Monte é considerado um local de fé, onde peregrinos vão orar e beber das aguas santas da fonte, principalmente na sexta-feira santa, na páscoa e no natal.
Uma das lendas conta que em 1850 um grupo de jovens foi escalar o morro e acampar no topo. Na metade da escalada o tempo mudou repentinamente caindo uma grande tempestade e eles se refugiaram numa caverna. Chegou a noite e quando amanheceu um dos jovens percebeu que seus amigos tinham sumido misteriosamente. Apesar das intensas buscas, os demais jovens nunca foram encontrados. Transtornado, o jovem sobrevivente passou a morar sozinho no morro e jurava que seus amigos desaparecidos o visitavam no morro todas as noites.
A Candelária faz parte do Geoparque da Paleorrota onde há uma grande quantidade de fósseis de dinossauros e descoberta uma espécie Guaibassauro. O vale, no centro do Rio Grande do Sul, é uma janela para o passado. O acervo de fósseis inclui bichos com grandes bocarras de mais de 1 metro e gigantes que faziam o chão tremer quando caminhavam por essas terras. Pesquisas indicam que era o berço dos dinossauros e onde também surgiram os primeiros mamíferos.
Ao longo da estrada conhecida como a Paleorrota foram descobertos os rastros desses animais que viveram na terra há mais de 200 milhões de anos. A última descoberta na região foi de o fóssil de um Tecodonte, uma criatura mais antiga que os dinossauros. Pesquisas indicam que o animal foi soterrado por uma grande enchente e era a criatura mais temida do planeta. Essas descobertas revelam um elo entre os répteis e os mamíferos, que levou ao surgimento da espécie humana.
Numa região próxima à Candelária, quando houve grandes enchentes em 2010, a enxurrada lavou sedimentos do terreno onde já havia sido encontrado fósseis. Percorrendo a região, paleontólogos descobriram vários esqueletos de grandes animais pré-históricos porque ali era um lago.
No megacontinente Pangea, onde hoje é o Brasil, havia um enorme deserto maior do que qualquer outro que jamais existiu. Quando os continentes começaram a se separar, o clima mudou drasticamente formando um lago. O Sul do Brasil se tornou mais favorável para os animais. Há 238 milhões de anos, os Tecodontes dominavam essa região e posteriormente os dinossauros se espalharam por todo território brasileiro.
Dois filhos de imigrantes alemães, João Kochenborger e Jacob Welsch, decidiram mudar para a Candelária em 1862 e construiram um aqueduto para transportar água até sua propriedade, onde a força da água movimentava um engenho de serra e um moinho de milho e trigo.
A obra arquitetônica de rara beleza sem similar no estado, mede 304 metros de comprimento e possui 79 arcos que são artisticamente e simetricamente distribuídos. Os milhares de tijolos empregados na obra foram feitos manualmente e hoje o aqueduto é um ponto turístico da cidade.
Devido à sua colonização, muitos alemães se mudaram para a cidade influenciando a cultura, onde é comum o idioma alemão e muitas bicicletas. A diversão na cidade é principalmente no Balneário Carlos Larger, a popular Prainha, um lugar agradável e descontraído. Mas quem tem espírito aventureiro pode banhar-se nas águas geladas da Cascata da Ferradura. Pouco conhecida e escondida em um vale, entre penhascos e matas, a cachoeira tem 52 metros de altura.
O Morro Botucaraí, conhecido como o Santo Cerro, é um dos morros isolados mais altos do estado, que além de belo é cercado de muitas lendas. O morro era adorado pelos indígenas tupi-guaranis que viviam ali e chamavam o morro de ybyty-caray que significa Monte Santo.
No final do século passado, viveu ali um eremita italiano que tinha a fama de curar enfermos. As virtudes milagrosas da flora do Botucaraí e da água cristalina que brota da rocha marcaram aquela gente simples que habitava a região. Até hoje o Monte é considerado um local de fé, onde peregrinos vão orar e beber das aguas santas da fonte, principalmente na sexta-feira santa, na páscoa e no natal.
Uma das lendas conta que em 1850 um grupo de jovens foi escalar o morro e acampar no topo. Na metade da escalada o tempo mudou repentinamente caindo uma grande tempestade e eles se refugiaram numa caverna. Chegou a noite e quando amanheceu um dos jovens percebeu que seus amigos tinham sumido misteriosamente. Apesar das intensas buscas, os demais jovens nunca foram encontrados. Transtornado, o jovem sobrevivente passou a morar sozinho no morro e jurava que seus amigos desaparecidos o visitavam no morro todas as noites.
A Candelária faz parte do Geoparque da Paleorrota onde há uma grande quantidade de fósseis de dinossauros e descoberta uma espécie Guaibassauro. O vale, no centro do Rio Grande do Sul, é uma janela para o passado. O acervo de fósseis inclui bichos com grandes bocarras de mais de 1 metro e gigantes que faziam o chão tremer quando caminhavam por essas terras. Pesquisas indicam que era o berço dos dinossauros e onde também surgiram os primeiros mamíferos.
Ao longo da estrada conhecida como a Paleorrota foram descobertos os rastros desses animais que viveram na terra há mais de 200 milhões de anos. A última descoberta na região foi de o fóssil de um Tecodonte, uma criatura mais antiga que os dinossauros. Pesquisas indicam que o animal foi soterrado por uma grande enchente e era a criatura mais temida do planeta. Essas descobertas revelam um elo entre os répteis e os mamíferos, que levou ao surgimento da espécie humana.
Numa região próxima à Candelária, quando houve grandes enchentes em 2010, a enxurrada lavou sedimentos do terreno onde já havia sido encontrado fósseis. Percorrendo a região, paleontólogos descobriram vários esqueletos de grandes animais pré-históricos porque ali era um lago.
No megacontinente Pangea, onde hoje é o Brasil, havia um enorme deserto maior do que qualquer outro que jamais existiu. Quando os continentes começaram a se separar, o clima mudou drasticamente formando um lago. O Sul do Brasil se tornou mais favorável para os animais. Há 238 milhões de anos, os Tecodontes dominavam essa região e posteriormente os dinossauros se espalharam por todo território brasileiro.
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