terça-feira, 26 de julho de 2011

Barra do Garças: a porta para a Atlântida





Localizada aos pés da Serra Azul no Estado de Mato Grosso,  a cidade de Barra do Garças possui praias paradisíacas,  cenários deslumbrantes e guarda muitos segredos...






Cortada pelos rios Araguaia e Garças, a cidade foi fundada em 1924 por garimpeiros, que atrairam muitos aventureiros para lá devido a uma lenda de que ex-combatentes da Guerra do Paraguay haviam enterrado uma garrafa de diamantes naquelas terras. 





Praça da Matriz

Com muitas opções de hospedagens e diversos atrativos turísticos, a cidade possui a estrutura de cidades maiores. Passear pela cidade significa descobrir suas belas praças, como a Praça da Matriz onde encontra-se a Igreja de Santo Antonio.





Praça dos Garimpeiros


Outro belo ponto da cidade é a Praça dos Garimpeiros, que se destaca junto ao centro comercial. Ali encontram-se os  shopings, várias lojas, diversos hotéis e muitos restaurantes. 





Parque Estadual da Serra Azul


Porém a maior atração da região é o Parque Estadual da Serra Azul, onde encontram-se maravilhosas cachoeiras. As maiores e principais cachoeiras ficam situadas na Serra Azul.






No alto da Serra Azul o Cristo Redentor abre seus braços sobre a cidade.  Desse ponto tem-se uma bela vista panorâmica da cidade, porém para alcança-lo é preciso vencer uma escada de 1200 degraus.






Também na Serra Azul esta o Cindacta - Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo, o marco geodésico do Brasil.  






Gruta dos Pezinhos


Uma das mais intrigantes curiosidades dessa região é a Gruta dos Pezinhos, onde estão marcadas dezenas de formas de pés humanos, algumas com 4 ou 6 dedos, apesar de que a maioria tem 5.

Ainda que muitas hipóteses tenham sugerido que têm origem intraterrestre, as numerosas formas gravadas tinham uma função numeral e serviam para controlar a quantidade de pessoas pertencentes à tribo que vivia nos arredores da gruta, provavelmente considerada sagrada.

Provavelmente as formas de pés com 4 ou 6 dedos sejam de crianças com má formação, resultado de uniões entre pessoas da mesma tribo. Estimado como presente dos deuses, um evento impregnado de sacralidade era considerado digno de ser representado na pedra como algo muito importante. 

Em outras grutas próximas há marcações gravadas na pedra que poderiam ser marcadores da população da tribo ou rudimentares calendários lunares, pois as incisões coincidem com as fases lunares.





Discoporto


Outra curiosidade do parque é o Discoporto, um local especialmente reservado para pouso de discos voadores. Essa é apenas uma parte das crenças místicas da região, que envolve a Serra do Roncador.






Conhecido internacionalmente como o primeiro espaço do mundo destinado a receber Ovnis, o discoporto existe desde de 1995. Ele faz parte do misticismo que ronda a cidade, já que há relatos sobre os constantes surgimentos de Ovnis (Objetos Voadores Não-Indentificados).





Serra do Roncador


A Serra do Roncador situa-se em meio da floresta amazônica no estado do Mato Grosso, se estendendo desde o municipio de Barra do Garças até a Serra do Cachimbo. 





Lagoa Encantada


No meio da serra há um lago chamado de " O Portal ". Essa lagoa é misteriosa por possuir águas extremamente cristalinas e
não haver nenhum ser vivo dentro dela. 

Segundo a crença esotérica, mergulhar nesta lagoa significa ter acesso à Atlântida. Os índios a chamam de Lagoa Encantada.

Os caciques da tribo afirmam ter visto discos voadores pairando sobre as águas.  Alguns índios nadam na lagoa, mas não se arriscam a mergulharem muito fundo, pois tem medo de serem sugados e não voltarem.






O nome Roncador surgiu devido os ventos que passam pelos paredões rochosos durante a noite, produzindo um som grave que se assemelha a um ronco. 

Um acesso seria uma enorme rocha de cristal perfeitamente redonda e transparente, medindo aproximadamente 10 metros de diâmetro. 

Os ancestrais dos índios Xavantes utilizavam essa rocha como espelho e muitos mistérios do lugar são guardados pelos índios Xavantes que vivem na região.

Eles possuem vários lugares considerados sagrados por eles e que não podem ser visitados sem a presença dos índios. Um desses lugares é uma caverna em que os índios só entram até a primeira galeria.

Eles nunca se arriscam a avançar além da galeria, pois dizem que nos subterrâneos da caverna vivem seres e quem se arrisca a entrar não volta mais. Ou seja, possui uma passagem que leva a um mundo desconhecido...






Valorizada pelos seguidores de seitas místicas, foi nessa área que, procurando por ruínas da "Cidade Perdida de Z", o Coronel Percy H. Fawcett desapareceu misteriosamente dando origem a muitas lendas. 

Na realidade, o Coronel Fawcett e os outros participantes da expedição quase perderam a vida em um enfrentamento com indígenas no rio Culuene, um afluente do Rio Xingu.

Mas depois do desaparecimento do aventureiro inglês começou-se a conjeturar sobre sua sorte. F
antasiosos jornalistas escreveram que ele teria se aventurado indo ao interior de uma caverna sem fundo nas cercanias da chamada Lagoa Santa. 

Logo alguns místicos esotéricos difundiram a ideia de que Fawcett havia chegado à hipotética cidade de " Ibez " localizada no coração do Roncador e para entrar teria se desmaterializado.





Monastério Teúrgico do Roncador


Na verdade, para a arqueologia a Serra do Roncador é praticamente  desconhecida. Segundo místicos, seres evoluídos habitam cidades subterrâneas, cujas entradas ficam escondidas no meio da serra. 

Os místicos fundaram o Monastério Teúrgico do Roncador e eles acreditam que lá exista um portal. Quando há alinhamento de astros, o portal está aberto permitindo a entrada. 

Dizem que nesse mundo secreto as pessoas são muito desenvolvidas, tanto espiritualmente quanto tecnologicamente e sobrevivem porque existe um Sol de 960 km no interior que ilumina o centro da Terra. A profecia é de que um dia esses seres virão à superfície da Terra para tomar posse dela...







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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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