Mateiros, uma pequena cidade do Tocantins, faz parte da região ecoturística do Jalapão, conhecido como o oásis do cerrado e considerado um dos 100 lugares mais interessantes do Brasil.
A maior parte dos atrativos consagrados do Parque do Jalapão estão concentrados em Mateiros. As estradas não são pavimentadas e alguns trechos são de difícil acesso, mas os inúmeros atrativos naturais e a beleza da paisagem compensam o esforço.
O principal cartão postal do Jalapão são as Dunas de atípica coloração alaranjada, que dá uma curiosa sensação de estar em um deserto ou até mesmo em outro planeta. Quem passeia pelas Dunas vivencia sensações únicas diante da dimensão e beleza do lugar.
As dunas chegam a 40 metros de altura e são cercadas por lagoas de águas cristalinas e refrescantes. Parece um oásis e o cenário inóspito, a dimensão das dunas de areias e as lagoas dão o clima exótico à região.
Mirante da Serra do Espírito Santo: Do mirante tem-se uma vista privilegiada da beleza e imensidão do Jalapão. A trilha até o topo conta com corrimão em alguns trechos e pontos de paradas com banquinhos para descanso.
A cachoeira impressiona pelo volume de água e pelo formato em ferradura dupla, que se estende por toda a largura do rio com quase 100 metros de uma margem à outra.
Cachoeira do Formiga: O Camping do Vicente está próximo da cachoeira do Formiga que é famosa pela cor azul esmeralda da água com areia muito branca no fundo. Parece um aquário natural e a queda da cachoeira esculpiu pedras em formato anatômico. A temperatura da água é a mais quente da região.
A temperatura morna e o efeito borbulhante do fenômeno dão a sensação de se estar em uma piscina de hidromassagem natural. Por isso o Fervedouro não é um lugar só para se ver, mas para sentir...
Artesanato de Capim dourado: A cidade é referência na produção do artesanato do capim dourado, uma arte da comunidade Mumbuca, composta por descendentes de escravos que sairam da Bahia em 1900 em busca de novas terras.
As artesãs trabalham a matéria-prima que dá vida a chapéus, caixas, bolsas, fruteiras e finas bijuterias.
As técnicas são passadas de geração a geração e encantam visitantes de todo o mundo, porque parecem feitos de ouro devido ao brilho e a intensidade da cor que emana das fibras do capim.
Tal como outras plantas, o capim nasce verde e cresce no cerrado. "Syngonanthus niten" é seu nome científico, que pertence à família das sempre-vivas, cuja haste é a matéria-prima para o artesanato em capim dourado.
Geralmente em setembro, na época da colheita do capim dourado, é realizada uma festa no Povoado Mumbuca. Essa é a oportunidade de conhecer a técnica de produção do artesanato, mas também a valorização da cultura quilombola.
Nessa época as famílias aguardam para irem ao campo de veredas para a colheita da matéria-prima dos artesanatos que produzem. A atividade foi incorporada na identidade cultural do povoado e se tornou a base do sustento das comunidades quilombolas do Jalapão.
Parque Nacional do Araguaia: está situado em uma faixa de transição entre Floresta Amazônica e o Pantanal, com muitas espécies de plantas e animais, formando um dos cenários de rara beleza.
Abrangendo parte das pequenas cidades de Pium e Lagoa da Confusão, as trilhas no parque só podem ser feitas com guias do parque. Na época das cheias, a área fica toda recoberta pelas águas, com exceção de uma parte conhecida como Torrão.
Com inúmeras espécies de aves e outros animais, o parque abriga alguns animais ameaçados de extinção que podem ser observados em seu habitat mas não podem ser molestados.
A caça e a pesca é proibida no parque. Dali se levam apenas fotos para recordar das aventuras naquela terra, onde se ouve o doce e folclórico canto do Uirapuru...
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