segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ilhas São Pedro e São Paulo, o Brasil em alto mar



Aqui também é Brasil. Numa área remota e inóspita do litoral brasileiro está o Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Formado por um grupo de pequenas ilhas rochosas, desprovidas de qualquer tipo de vegetação, estão localizadas a cerca de 1.000 quilômetros do litoral do Estado do Rio Grande do Norte, numa região privilegiada para o desenvolvimento de pesquisas em diversos ramos da ciência.



Todas as ilhas da região são formadas praticamente por pedras, porque na verdade as ilhas são os picos de uma enorme cordilheira de montanhas submersas. Trata-se de um caso raro no planeta, onde houve uma formação natural de ilhas a partir de uma falha tectônica, propiciando uma situação de especial interesse científico.

Também tem uma significativa importância estratégica, por se localizar na rota de peixes de comportamento migratório, que percorrem diversos oceanos, que possuem alto valor econômico, como o Albacora Lage, uma espécie de atum.
A distância e o isolamento do local é uma rota de passagem para dois tipos de tubarão: o galha branca e o azul. O mar por ali é muito pobre em vida aquática, mas serve de caminho para estas duas espécies.



O galha branca é conhecido como o caçador de naufrágios. Com muita rapidez ele identifica qualquer alteração na composição da água, como a presença de combustíveis e se desloca na direção do provável acidente.
A posição geográfica, a localização estratégica e as características peculiares das ilhas que compõem o Arquipélago, associados aos amplos interesses científicos e econômicos, relacionados com recursos naturais encontrados na região, foram elementos que, por si só, justificaram a implementação de uma Estação Científica Brasileira em caráter permanente.




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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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