domingo, 7 de agosto de 2011

Rio Branco, uma surpresa encravada na floresta amazônica





Rio Branco, a capital do estado do Acre, está situada próxima da fronteira com a Bolívia no norte do Brasil. Fundada a partir de um povoado de seringais que surgiu às margens do rio em 1882.

Seu nome teve origem numa homenagem ao Barão do Rio Branco, que foi um grande consolidador das fronteiras brasileiras, especialmente no Acre. O grande patrimônio histórico de Rio Branco é atribuído aos desbravadores, seringueiros e povos da floresta. 







A cidade é cortada pelo Rio Acre que divide a cidade em duas partes, chamadas de 1º e 2º distrito e interligadas por 6 passarelas; a última passarela construída tornou-se o cartão postal da cidade. 

De um lado está o centro histórico e do outro lado está a cidade nova. O transporte por barcos é predominante e existem embarcações de todos os tipos que transportam pessoas e mercadorias.



 


A orla do Rio Acre é uma das grandes atrações de Rio Branco e o calçadão
construído perto da passarela marca um dos espaços culturais da cidade, a Fundação de Cultura Elias mansour. 

Do lado oposto do rio está a Gameleira, uma árvore que marca o trecho onde surgiu o povoado de Rio Branco. Ás margens do rio, as frondosas árvores demarcam o antigo porto que recebia as primeiras embarcações da cidade.







Praça dos Seringueiros: Um dos pontos mais bonitos de Rio Branco é conhecido como Praça dos Seringueiros, que transforma-se num espaço de lazer e cultura nos finais de semana. 

Nessa praça acontece a famosa Feira de Artesanato com muitos produtos indígenas à venda. Outra é a Feira de pratos típicos onde pode-se degustar as riquezas culinárias da região além de frutas que são pouco conhecidas em outras regiões do Brasil e raízes para cura de doenças.







Praça Plácido de Castro: Localizada em frente à Prefeitura, essa praça é um recanto muito agradável. Nela estão os principais pontos comerciais e restaurantes.






Mas é no bairro histórico que pode-se encontrar as melhores ofertas de artesanato, doces e outras delícias regionais. O Mercado Velho além de ser uma bela arquitetura, tem as estátuas que representam os típicos acreanos.






Catedral Nossa Senhora de Nazaré:  A catedral é surpreendente; uma obra prima em estilo romano encravada no meio da Floresta amazônica. 






Museu da Borracha:  O Museu Histórico funciona no antigo Palácio do Governo expondo peças históricas e um riquíssimo acervo sobre a extração de borracha na região amazônica. 

Guias turísticos recontam a história do Acre. O local é uma área agradável com fontes, jardins e o obelisco branco homenageia todos os heróis que contribuíram para a conquista do território do Acre.






Memorial dos Autonomistas: Logo adiante o memorial faz referência aos que lutaram pela autonomia do território do Acre, uma época que marca disputas entre acreanos, bolivianos e brasileiros. 

Historicamente estas terras eram ocupadas há muito tempo por brasileiros, embora oficialmente pertencessem à Bolívia. Conta-se que o governo boliviano pretendia expulsar os brasileiros e repassar a região para poderosas empresas estrangeiras para a exploração da borracha, que na época era muito valiosa. 

Revoltados, os brasileiros se recusaram a sair das terras declarando o Acre como um estado independente. Junto ao memorial está o Café do Teatro, um dos melhores cafés da cidade, que serve refeições e lanches. 







Parque da Maternidade: Esse é o maior parque de Rio Branco. Possui ciclovias, áreas verdes, bares e restaurantes, além da Casa dos povos da Floresta, a Biblioteca da Floresta e a Casa do Artesão. 





Casa do Índio:  Outro ponto de atração é uma autêntica oca que reproduz o habitat natural de muitas tribos amazônicas e mostra muitos aspectos da floresta relacionados às lendas, aos animais e à vegetação da floresta. ]

A oca está num parque de 50 hectares de floresta com muitas árvores, pássaros e outros animais. Ali pode-se aprender um pouco sobre a vida na floresta.




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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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